Conheça o caça da FAB que interceptou aviões em área restrita da Cúpula do Brics
FAB realiza interceptações com caças A-29 Super Tucano durante Cúpula do Brics. Operações envolvem monitoramento de drones e controle rigoroso do espaço aéreo nas áreas de exclusão.
A Força Aérea Brasileira (FAB) utilizou caças A-29 Super Tucano para interceptar aeronaves em áreas de exclusão durante a Cúpula do Brics no Rio de Janeiro.
No sábado (5), duas aeronaves foram interceptadas e, no domingo (6), um terceiro avião particular também foi abordado.
As aeronaves interceptadas foram orientadas a mudar de rota e se adequaram às instruções.
Um helicóptero que avistou o Super Tucano saiu da área restrita e pousou em local seguro, conforme informado às Forças de Segurança.
A FAB está realizando uma operação especial de monitoramento de drones no espaço aéreo restrito.
- 170 autorizações para voos de drones foram negadas ou revogadas pelo Departamento de Controle do Espaço Aéreo (Decea) durante a Cúpula.
- A Central de Monitoramento Antidrones (CMA) da Polícia Federal detectou 81 drones irregulares e atua para localizá-los.
Todos os voos nas três áreas de exclusão devem apresentar o Plano de Voo Completo (PVC), manter o transponder ligado e a comunicação com o controle de tráfego aéreo, caso contrário, são considerados suspeitos.
O A-29 Super Tucano, fabricado pela Embraer, é uma aeronave de ataque leve com capacidade de treinamento avançado. Possui:
- Comprimento: 11,3 metros
- Envergadura: 11,14 metros
- Altura: 3,97 metros
- Autonomia de voo: 3 horas e 20 minutos
- Velocidade máxima: 590 km/h
O Super Tucano foi desenvolvido para operações táticas e é utilizado desde 2005 para treinar pilotos em missões de ataque e interceptação.
Seu “batismo de fogo” ocorreu em 2007 na Colômbia contra as FARC. Em 2015, passou a integrar a Esquadrilha da Fumaça, substituindo o T-27 Tucano.
Além do Brasil, países como Afeganistão, Chile, Colômbia e Indonésia também operam o A-29 Super Tucano.