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Conselho de transportes dos EUA culpa Boeing e agência de aviação por acidente em 2024

Investigadores apontam falhas de fabricação da Boeing e supervisão inadequada da FAA como causas da explosão no 737 Max. O incidente reacende preocupações sobre a segurança na aviação e a capacidade regulatória da administração responsável.

Investigadores dos EUA apontaram falhas na Boeing Co. e na Administração Federal de Aviação (FAA) como causas da explosão do painel de uma aeronave 737 Max durante a decolagem, em janeiro de 2024. O evento não resultou em fatalidades, mas impactou negativamente a empresa.

O Conselho Nacional de Segurança nos Transportes (NTSB) identificou que o painel, conhecido como door plug, saiu da fábrica sem os quatro parafusos necessários. Durante a reunião do NTSB, o investigador Doug Brazy reportou problemas como documentação inadequada e treinamento deficiente dos trabalhadores.

A FAA foi alvo de críticas por sua supervisão ineficaz. A presidente do NTSB, Jennifer Homendy, questionou a atuação da agência como última barreira de defesa na segurança da aviação.

A Boeing voltou a ser foco após a queda de um 787 Dreamliner na Índia, que resultou na morte de 241 passageiros em junho. O NTSB já havia revelado que o painel foi removido para reparos e não foi reinstalado corretamente.

Após o acidente, a FAA aumentou a supervisão da Boeing e limitou a produção do 737 Max a 38 unidades mensais. O CEO, Kelly Ortberg, afirmou que deseja suspender esse limite, com a concordância da FAA, enquanto a empresa avança em um plano para melhorar seus processos e reduzir defeitos.

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