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Conta de luz em SP fica mais cara a partir desta sexta; impacto no IPCA deve ser de até 0,10%

Reajuste de 13,94% nas tarifas de energia elétrica afetará 8 milhões de residências em São Paulo. A medida impactará diretamente no Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) com possível alta de até 0,10% em julho.

A conta de energia elétrica de mais de 8 milhões de residências, afetando cerca de 18 milhões de pessoas no estado de São Paulo, irá aumentar a partir desta sexta-feira, 4.

A Enel Distribuição São Paulo, responsável pela energia na capital e em 23 cidades da Grande São Paulo, teve o Reajuste Tarifário Anual aprovado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL).

O aumento médio será de 13,94%:

  • 15,77% para consumidores de Alta Tensão
  • 13,47% para consumidores de baixa tensão (residências)

A tarifa B1 Residencial será de R$ 725,18/MWh.

A Enel justifica o reajuste devido à elevação de custos não gerenciáveis, como encargos setoriais e aquisição de energia, que impactam diretamente o valor final da fatura.

O reajuste reflete, majoritariamente, o aumento de 30% no encargo da CDE USO, que financia a tarifa social de energia elétrica.

A conta adicional é repassada aos consumidores cativos com consumo superior a 120 kWh mensais, afetando as tarifas da população geral.

Impacto na inflação de julho:

  • Segundo projeções, o reajuste pode impactar o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) em até 10 pontos-base (0,10%).
  • A Enel SP representa 80% da amostra do IBGE e cerca de 33% do peso do IPCA.
  • A projeção de alta integral é de 7,3%, com impacto estimado no IPCA de julho de 4 pontos-base, elevando a projeção de 0,25% para 0,30%.
  • Para o acumulado do ano, a previsão passou de 4,91% para 4,95%.
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