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Contra ‘desova’ de CDBs, Master cita FGC e rentabilidade para tentar acalmar mercado

Banco Master considera fusão com BRB uma chance de expansão, apesar das críticas. A operação pode criar a nona maior instituição financeira do Brasil, com benefícios significativos.

Banco Master, em crescimento rápido, vê aquisição do BRB como uma “oportunidade de negócio interessante”, afirma seu economista-chefe, Paulo Gala.

A possível fusão criaria a nona maior instituição financeira do Brasil, unindo o financiamento mais barato do BRB e a estrutura digital do Master.

Gala ressaltou que o Banco Master é mais rentável e possui ativos suficientes para cobrir seus passivos de curto prazo.

Após o anúncio de acordo com o BRB, investidores começaram a se desfazer dos Certificados de Depósito Bancário (CDBs) do Banco Master, que ultrapassaram R$ 10 bilhões nas plataformas de varejo, segundo dados da Bloomberg.

Críticos consideram a transação como um resgate governamental a um banco que assumiu riscos excessivos.

O Master, que tomou dinheiro emprestado de investidores, tem uma demanda crescente por seus CDBs, que permanecem garantidos pelo Fundo Garantidor de Créditos (FGC) e oferecem juros em torno de 150% do DI.

Gala afirmou que os CDBs são um “investimento espetacular, com risco zero” e que as plataformas de varejo têm lucrado com suas vendas.

O Banco Master possui cerca de R$ 9,3 bilhões em precatórios e participação em pequenas e médias empresas.

Ele defende que a história de sucesso do Banco Master é resultado de um ecossistema de bancos pequenos que operam com garantias do FGC, essencial para quebrar o monopólio bancário no Brasil.

Se a fusão for bem-sucedida, o novo conglomerado bancário terá mais de R$ 100 bilhões em ativos, o que preocupa bancos maiores.

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