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Contra o fogo nos canaviais, usinas de cana-de-açúcar investem no monitoramento de câmeras conectadas

Setor sucroalcooleiro intensifica medidas de prevenção contra incêndios após recorde de queimadas em 2024. Novas tecnologias e investimentos em monitoramento prometem proteger canaviais nesta safra.

Setor sucroalcooleiro do Centro-Sul intensifica ações para prevenir incêndios após 414 mil hectares de canaviais queimados em 2024.

A nova safra de cana começa em abril, com o uso de tecnologias modernas como:

  • Monitoramento com câmeras 360º de alto alcance e inteligência artificial (IA).
  • Câmeras integradas com a Polícia Militar para identificar incêndios criminosos.
  • Aumento na aquisição de equipamentos e treinamento de brigadistas.

A Usina Lins em SP, que gerencia 75 mil hectares, já usa câmeras com IA e investe R$ 2,8 milhões em equipamentos.

A Caeté, do Grupo Carlos Lyra, aplicou R$ 200 mil em novas câmeras de longo alcance, com o objetivo de flagrar incendiários.

Incêndios em canaviais não são novos, mas em 2024 a intensidade surpreendeu, afetando até quem já realizava monitoramento, como a francesa Tereos, que perdeu 30 mil hectares. Eles usam 13 satélites meteorológicos para alertas automáticos.

Segundo o CEO da Orplana, 80% dos incêndios começam em mato à beira de rodovias e ferrovias.

Felipe Mendes, da Tereos, destaca que seu sistema ajuda a direcionar esforços de combate em condições críticas.

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