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Contratação de Campos Neto pelo Nubank causa mal-estar; ex-BC nega conflito de interesses

Ex-presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, pode ser acusado de conflito de interesse ao aceitar cargo no Nubank após sua saída do BC. Executivos de grandes bancos questionam se sua gestão favoreceu a fintech em decisões regulatórias.

Desconforto nos bastidores com a possível entrada de Campos Neto no Nubank após sua saída do Banco Central.

Executivos de bancos tradicionais apontam conflito de interesse devido à ligação de sua gestão no BC com a fintech, alegando que ela foi favorecida em discussões regulatórias.

Campos Neto foi convidado para ser diretor de Políticas Públicas e vice-chairman do Nubank, e a quarentena se encerra em 1º de julho.

Ele rebateu as críticas, defendendo que a agenda do BC é “institucional” e que favoreceu a democratização dos serviços financeiros.

Nubank, a maior fintech do Brasil, foi beneficiada por mudanças regulamentares, como a implementação do Pix, que facilitou transferências financeiras.

No entanto, também enfrentou regras mais rigorosas em sua gestão, aumentando exigências de capital e limites nas tarifas de intercâmbio, afetando sua receita.

Não há ilegalidade na futura entrada de Campos Neto no Nubank, pois ele só assumirá cargos oficialmente após o término da quarentena.

Ele destacou que as mudanças promovidas durante sua gestão tornaram o Brasil referência em inovação financeira e beneficiaram milhões de brasileiros.

Históricos como Armínio Fraga também retornaram ao mercado após suas gestões no BC, enquanto outros como Alexandre Tombini seguiram caminhos diferentes.

Enquanto isso, Nubank continua a liderar o setor de fintechs no Brasil, o que gera debates sobre a equidade nas regulamentações do setor.

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