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Conversa vazada de primeira-ministra acirra crise política na Tailândia

Paetongtarn Shinawatra reafirma compromisso com a liderança, em meio a crescente pressão por sua renúncia. O governo tailandês enfrenta uma crise interna, exacerbada por um vazamento de conversa com ex-líder cambojano.

Primeira-ministra da Tailândia, Paetongtarn Shinawatra, resistirá a pressões por renúncia

No sábado (21), Paetongtarn confirmou que não deixará o cargo nem dissolverá o Parlamento, apesar dos crescentes pedidos de renúncia devido à sua gestão do conflito com o Camboja.

Sorawong Thienthong, ministro do Turismo, afirmou: "O governo confirma que continuará trabalhando" e não renunciará. O desafio ocorre na segunda maior economia do Sudeste Asiático, onde a pressão interna se intensificou.

Controvérsias, como o vazamento de uma gravação de uma conversa entre Paetongtarn e o ex-líder cambojano Hun Sen, provocaram críticas. Na gravação, a primeira-ministra se refere ao general tailandês e pede ajuda para manter a paz.

Paetongtarn alegou que a conversa foi uma tática de negociação e que não confia mais em Hun Sen. O vazamento do áudio, compartilhado com outros políticos, levou o Partido Bhumjaithai a sair da coalizão governante.

Ativistas planejam protestos em Bancoc a partir de 28 de junho, exigindo a renúncia de Paetongtarn, intensificando a insatisfação popular.

Além disso, há um crescimento nas críticas em relação à sua gestão do conflito fronteiriço e à falta de resposta eficaz às crises no país.

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