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Cooperativismo ganha escala e impulsiona economias locais

O crescimento das cooperativas brasileiras reflete um aumento na inclusão social e na capacidade produtiva local. O setor, que abrange diversas áreas, é visto como um modelo de economia sustentável e de redução das desigualdades.

Cooperativas no Brasil: Mais de 4.500 cooperativas movimentam cerca de R$ 500 bilhões anualmente e expandiram sua rede de associados em 11% em 2024, atingindo 26 milhões de membros.

O setor emprega mais de 570 mil trabalhadores e cresceu 3,52%, superando a PEA que cresceu 2,6%. Cooperativas promovem competitividade e inovação em diversos segmentos, de extrativismo a serviços financeiros.

O total de cooperativas em 2024 ainda está sendo calculado, mas a OCB indica um número em redução devido a fusões no setor. A inclusão do segmento de seguros pode fortalecer o cooperativismo ainda mais.

De acordo com o mais recente Anuário Coop, os ativos das cooperativas somaram R$ 1,16 trilhão, com incremento de 17%. Os ingressos chegaram a R$ 692 bilhões, representando crescimento de 5,5%.

O setor de cooperativas gerou sobras de R$ 38,9 bilhões, refletindo ganhos em produtividade e gestão. As cooperativas, desde o século XIX, são vistas como motor de desenvolvimento econômico e equidade social no Brasil.

Estão presentes em 650 municípios, com forte concentração no Sul e Sudeste. A expansão para o Centro-Oeste e Nordeste está em andamento, enquanto o Norte ainda apresenta oportunidades a serem exploradas, especialmente na bioeconomia.

A atuação das cooperativas gera benefícios locais, com acréscimos de R$ 5.100 no PIB por habitante e R$ 48,1 na arrecadação municipal. O segmento de crédito também impacta positivamente, atingindo 300 municípios sem instituições financeiras.

O cooperativismo brasileiro se alinha aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU. Com 3 milhões de cooperativas globalmente, o setor também ajuda a erradicar a pobreza em países emergentes.

A ONU declarou 2025 como o Ano Internacional das Cooperativas, evidenciando a necessidade de soluções coletivas para desafios globais.

Apesar das diversidades, a gestão das cooperativas é um desafio comum. A profissionalização da liderança é vista como crucial, mas deve manter o alinhamento com os interesses dos cooperados para evitar distanciamento e dissolução.

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