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COP ‘só para ricos’ é tiro no discurso de Lula de inclusão de países pobres na governança mundial

A crise de hospedagem para a COP-30 em Belém levanta preocupações sobre a participação de nações em desenvolvimento no evento. A tensão é agravada pela defesa política de Lula em manter a conferência na cidade, que pode impactar sua imagem e a de aliados estratégicos.

COP-30 em Belém enfrenta crise de hospedagem: A Conferência das Nações Unidas Sobre Mudança Climática (COP-30) se tornou um problema para o discurso de Lula no cenário internacional devido à falta de hospedagem, especialmente para países em desenvolvimento.

A crise de hospedagem era prevista desde que Belém foi escolhida como sede. Apesar de seus atrativos e da importância de discutir mudanças climáticas próximas à Amazônia, a disponibilidade de acomodações sempre foi uma questão prioritária.

Momentos críticas emergiram com uma carta de nações pedindo mudança de local para o evento. No dia 5, o presidente da Áustria anunciou sua não participação, citando problemas orçamentários. A situação se agrava, pois as maiores vítimas das mudanças climáticas são dos países mais pobres.

No Brasil, a situação foi negligenciada, com as autoridades subestimando os custos que outros países enfrentariam para participar. Esperava-se que outros governos estivessem dispostos a gastar dineros públicos sem restrições.

Uma mudança de local poderia ser uma solução, mas isso colocaria em risco a carreira política de Helder Barbalho, governador do Pará, aliado estratégico de Lula. A permanência da COP-30 em Belém é crucial para Barbalho, além de ser vital para a popularidade de Lula na região Norte.

Em 2026, Lula enfrentará o desafio internacional de lidar com essa crise de maneira improvisada.

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