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COP30 não pode ser mais evento de debate e de conversa, afirma Marina Silva

Marina Silva destaca a importância de tornar a COP30 um marco para a implementação efetiva das decisões climáticas já firmadas. A ministra alerta para a emergência climática e a necessidade de cumprir a meta de 1,5°C do Acordo de Paris.

A ministra do Meio Ambiente do Brasil, Marina Silva, enfatizou que a COP30, prevista para novembro em Belém (PA), deve ser um evento de implementação e não apenas de debates. Ela afirmou que o mundo enfrenta uma emergência climática e que é necessário implementar decisões já tomadas em encontros anteriores.

Durante sua fala, a ministra defendeu a meta do Acordo de Paris de limitar o aquecimento global a 1,5°C, alertando sobre as consequências de ultrapassar esse limite, como eventos climáticos extremos. “Não podemos deixar ultrapassar 1,5°C. Nenhum ponto a mais,” disse Marina.

Ela reconheceu o atual contexto geopolítico como desafiador, mas ressaltou a importância de ouvir os cientistas e unir esforços para cumprir a meta de aquecimento global. “A sociedade precisa pressionar por ações efetivas de implementação”, destacou.

A ministra mencionou decisões tomadas na COP28 em Dubai e enfatizou que as decisões estratégicas já foram feitas e precisam ser executadas. “A pergunta não é como vamos conseguir, mas sim o que acontecerá se não conseguirmos,” alertou.

Além disso, Marina citou um estudo de Iago Montalvão que propõe uma nova meta de financiamento climático de US$ 1,3 trilhão para os países do Sul Global, em contraste com a meta de US$ 300 bilhões definida na COP29 no Azerbaijão.

Ela participou, no dia 16, do 60º treinamento para novas lideranças climáticas, promovido por Al Gore, com foco em mobilização e engajamento para a COP30.

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