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Copel (CPLE6) revisa política e dispara no ranking de dividendos entre elétricas

Copel aprova nova política de dividendos e otimização de capital, buscando aumentar a transparência e atratividade para investidores. Análises indicam potencial elevado de dividend yield em comparação com concorrentes do setor.

A Copel (CPLE6) aprovou, na última sexta-feira (9), uma nova política de dividendos e uma estrutura de capital otimizada, visando mais transparência e previsibilidade. A companhia se compromete a pagar dividendos, no mínimo, duas vezes ao ano.

Nesta segunda-feira (12), as ações estavam cotadas a R$ 11,75, apresentando queda de 3,92%. O Morgan Stanley destaca que a nova política é um importante catalisador de investimento, promovendo visibilidade na remuneração de acionistas e possibilitando alocação eficiente de capital para crescimento de longo prazo.

No 1T25, a dívida líquida alcançou R$ 12,9 bilhões, com ebitda de 2,3 vezes, uma melhoria em relação aos 2,6 vezes do 4T24. Estima-se um dividend yield de aproximadamente 12% ao ano para 2025 e 2026, posicionando a Copel como líder em retorno ao acionista.

Possibilidade de dividendos extraordinários foi levantada, especialmente se a alavancagem se aproximar de 3,1 vezes, podendo aumentar o dividend yield para 14%.

O Morgan Stanley manteve a recomendação de compra e preço-alvo de R$ 12, enquanto o Itaú BBA sugeriu um payout máximo de 100% para evitar uma estrutura de capital subótima após 2026, projetando um dividend yield elevado.

O Bradesco BBI considerou a nova política como levemente favorável, prevendo um dividend yield de 12% entre 2025 e 2027, com recomendação de compra e preço-alvo de R$ 14.

O Santander viu o anúncio positivamente e acredita em um movimento acelerado de conversão de geração de caixa em dividendos, com recomendação de compra e preço-alvo de R$ 12,63.

Projeções indicam um dividend yield acumulado de 36% para ações CPLE3 e de 36,5% para CPLE6 entre 2025 e 2027.

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