Copo meio cheio ou meio vazio? Analistas avaliam tarifaço de Trump contra o Brasil e as exceções
Estados Unidos oficializam sobretaxa de 40% sobre produtos brasileiros, somando-se a 10% já aplicados. O governo brasileiro se mobiliza para mitigar impactos econômicos e sociais, enquanto a indústria clama por negociações diplomáticas.
Taxação de Produtos Brasileiros: Donald Trump oficializa tarifa de 50% sobre produtos do Brasil, iniciando em 6 de agosto. Exceções incluem 694 itens, minimizando os danos econômicos, afirmam especialistas.
Lula convoca reunião com sua equipe no Planalto. Há um debate entre resposta forte e diplomática ao presidente americano, com preocupações sobre o impacto na indústria.
Impacto econômico: O decreto adiciona 40% à tarifa já existente de 10%. Produtos isentos incluem petróleo, suco de laranja e aviões da Embraer. Estima-se que US$ 18,4 bilhões em exportações brasileiras sejam preservados, mas setor de carne bovina estima perdas de US$ 1 bilhão em seis meses.
Impacto no PIB: Economistas avaliam que isenções reduzem impacto no crescimento econômico. O crescimento deve cair para 2%, contra estimativas de 2,23%.
Planejamento do governo: Com o tarifaço em vigor, o governo formulou um plano de contingência para setores afetados. Lula busca negociações com os EUA para mitigar impactos.
Indústria e CNI: A Confederação Nacional da Indústria expressou preocupação com a tarifa, mas recomenda negociação em vez de retaliação. A Firjan também solicita intensificação nas negociações para mitigar efeitos.
Lista de produtos: Produção de máquinas e equipamentos, têxteis e calçados compartilham de alívios e restrições na nova tarifação. A lista completa de produtos isentos e atingidos ainda será divulgada.