Copom eleva juro, como esperado, mas suaviza comunicado; ciclo de alta acabou?

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O Comitê de Política Monetária (Copom) suavizou sua comunicação, aumentando as chances de que este seja o teto do ciclo de alta de juros.

Caio Megale, da XP, afirmou que, apesar da inflação alta, a política monetária precisa de juros elevados por tempo prolongado. Ele acredita que a última alta pode ser de 0,25 p.p. também devido a medidas de apoio à demanda.

Para Luis Cezario, da Asset 1, o tom do Copom sugere que o ciclo de aperto monetário está se aproximando do fim, com mais flexibilidade nas decisões futuras.

• A primeira mudança implicou em não indicar a decisão mais provável para a próxima reunião.
• A segunda diz respeito à proliferação de riscos simétricos na inflação, agora avaliados de forma equilibrada.

Leonardo Costa, do ASA, apontou que o comunicado é neutro e levemente “dove”, prevendo encerramento do ciclo sem altas adicionais.

Matheus Spiess, da Empiricus Research, descreveu a alta como uma "dovish hike", com espaço para novos dados influenciarem decisões futuras.

Daniela Lima, da Kinea, vê a possibilidade de mais uma alta, mas acredita que a manutenção é mais provável dada a cautela no comunicado.

Rafaela Vitoria, do Inter, destacou a necessidade de cautela em um cenário incerto, sugerindo que o próximo passo pode ser a última alta do ciclo.

Natalie Victal, da SulAmérica Investimentos, também acredita que a parada é mais plausível, sugerindo um possível corte futuro.

Paulo Gala, do Banco Master, comentou sobre a incerteza nas decisões futuras, ressaltando a relevância de esperar pelos dados da próxima reunião em junho.

Helder Bassi, da est Gestão de Patrimônio, espera um ajuste adicional, acreditando que o ciclo pode terminar em breve, dependendo das expectativas de inflação.