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Copom: o que esperar da Bolsa e do dólar após decisão que elevou Selic?

Copom eleva taxa Selic para 14,25% ao ano, com expectativa de altas menores adiante. A decisão impacta setores da Bolsa e pode influenciar o câmbio, atraindo capital estrangeiro e aumentando a volatilidade.

Copom eleva taxa Selic para 14,25% ao ano, com alta de 1 ponto percentual. Esta é a terceira elevação consecutiva e não deve surpreender o mercado, pois já tinha sido anunciada anteriormente.

O comunicado sugere altas menores nas próximas reuniões. A alta de juros impacta setores intensivos em capital na Bolsa, como transportes e agro, que podem ver queda nos lucros projetados para 2025.

Por outro lado, setores como Bens de Capital e Papel & Celulose apresentam quedas menores nos lucros. Características desses setores incluem:

  • Dívidas não vinculadas ao CDI;
  • Realização efetiva de hedges;
  • Posição de caixa líquido;
  • Dívida em moeda estrangeira.

No curto prazo, o comunicado pode movimentar mais os mercados do que a alta já antecipada. A elevação dos juros pode atrair capital estrangeiro, fortalecendo o real, mas também pode aumentar a percepção de risco.

Alison Correia da Dom Investimentos prevê poucas mudanças nas cotações da Bolsa no dia seguinte e espera alta nos juros futuros. A projeção terminal da Selic em 2025 é de 15%, com possibilidade de aumento de 0,5 ponto percentual na próxima reunião.

O guidance do Banco Central busca uma inflação mais baixa. Marcelo Bolzani acredita que a leitura dos mercados será positiva, continuando o movimento de melhora atual.

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