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Copom reforça alta de juros em maio e manda recado sutil ao governo

Banco Central sinaliza possível aumento da Selic em maio, mas com menor magnitude. Ata da reunião do Copom alerta para riscos inflacionários e pressões fiscais provenientes de novas medidas do governo.

Copom sinaliza alta de juros em maio

A ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), divulgada em 25 de outubro, indica que o Banco Central (BC) deverá subir os juros em maio, porém em menor magnitude, após levar a taxa para 14,25% ao ano.

A maioria dos economistas espera uma elevação de 0,5 ponto percentual, com 67% das apostas na B3 apontando para essa magnitude. Contudo, o BC não se comprometeu com novas altas, ainda considerando a reunião de junho.

Mensagem ao governo

A ata também trouxe um recado ao governo, em meio a medidas para aumentar o consumo, como saques do FGTS e isenção de Imposto de Renda para até R$ 5 mil. Tais ações podem pressionar a inflação.

O BC destacou a necessidade de manter canais de política monetária sem obstruções, permitindo uma atuação eficaz no crédito e nas expectativas econômico-financeiras.

Pressões inflacionárias e risco fiscal

O BC apontou que os riscos atuais para a inflação são "altistas". As expectativas de inflação aumentaram, indicando desancoragem e complicações para a convergência à meta.

Todos os membros do Comitê expressaram desconforto com a desancoragem das expectativas, que encarece o custo de desinflação e exige restrição monetária mais rigorosa por mais tempo.

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