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Copom sobe Selic em 0,5 ponto, a 14,75% ao ano, e deixa próxima decisão em aberto

Aumentar a Selic para 14,75% ao ano é uma medida do Copom para controlar a inflação em um cenário de incerteza econômica. A expectativa é que a política monetária continue sendo ajustada nas próximas reuniões, conforme evoluírem as condições econômicas.

Banco Central (BC) aumenta a Selic em 0,5 ponto percentual, atingindo 14,75% ao ano, o maior nível desde julho de 2006. Essa é a sexta alta consecutiva na taxa básica de juros.

O comunicado do BC ressalta a necessidade de cautela na política monetária, devido ao cenário de incertezas e impactos acumulados ainda a serem observados.

No mercado financeiro, a alta de 0,5 ponto já era esperada, com 73% dos investidores prevendo esse aumento segundo a ferramenta Termômetro do Copom.

A Selic mais alta implica empréstimos e financiamentos mais caros, afetando o consumo e a dinâmica da inflação. A renda fixa atraente pode tornar a renda variável menos atrativa.

Decisão do Federal Reserve (Fed) nos EUA: manteve as taxas entre 4,25% a 4,5% ao ano, afastando novos cortes. O presidente Jerome Powell expressou preocupações com os efeitos do tarifas de Trump na inflação e no mercado de trabalho.

O cenário econômico foi impactado pelo tarifaço de Donald Trump, trazendo incertezas sobre o comércio global. Expectativas de inflação para 2025 foram revisadas para 5,53% no último Boletim Focus.

O IPCA-15 de abril avançou 0,43% em relação a março, refletindo um ritmo anual de 5,49% de inflação.

No comunicado, destaca-se a necessidade de monitorar como a política fiscal e as incertezas externas afetam a política monetária. O Comitê se manteve vigilante e calibrará suas decisões conforme a evolução da inflação.

Membros do Comitê: Gabriel Muricca Galípolo, Ailton de Aquino Santos, Diogo Abry Guillen, entre outros.

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