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Copom tem consenso de que módulo restritivo tem de ser maior, diz diretor do BC

Copom reafirma necessidade de juros altos por mais tempo para controlar inflação. Diretor do Banco Central menciona estudo do FMI que aponta características da economia brasileira em relação às expectativas de inflação.

Consenso no Copom: O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central reconhece que a taxa Selic está em nível restritivo e que esse módulo deve ser maior e por mais tempo.

A afirmação foi feita por Nilton David, diretor de Política Monetária do Banco Central, na 17ª Brazil Equity Conference em São Paulo.

Nilton destacou que a desancoragem das expectativas de inflação está ligada à incerteza atual. Ele afirmou: “Para mudar o cenário, é mais custoso. Pode ser que amanhã volte a ser um cenário um pouco diferente.”

O diretor também mencionou um estudo do Fundo Monetário Internacional (FMI) que revela que países com inflação alta por longos períodos têm previsões de inflação mais “backward looking”, ou seja, a inflação atual influencia a futura.

Esse cenário dificulta trazer a inflação para a meta, tornando o processo mais custoso e demorado, alinhando-se com a comunicação do Copom sobre a necessidade de uma taxa de juros mais restritiva.

Nilton exemplificou que o Brasil possui um modelo backward looking, ao contrário dos Estados Unidos, que têm um modelo forward looking.

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