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Copom vê necessidade de juros mais altos por tempo maior do que o previsto, mostra ata

Copom sinaliza aumento prolongado da taxa de juros para conter inflação, destacando a força da atividade econômica. Cenário internacional incerto e volatilidade geopolítica exigem cautela na política monetária.

Copom avalia necessidade de juros mais altos por período mais prolongado, conforme a ata divulgada em 24 de outubro.

No último encontro, em 18 de outubro, o Copom decidiu, por unanimidade, aumentar a taxa Selic para 15% ao ano, com um ajuste de 0,25 ponto percentual.

A justificativa foi que a atividade econômica ainda demonstra força, dificultando a convergência da inflação à meta central de 3% (com margem de 1,5 ponto percentual).

O comitê observou sinais mistos sobre a desaceleração da atividade, mencionando uma "certa moderação" no crescimento, mas que a alta de juros já tem impacto gradual.

O Copom planeja interromper o ciclo de alta da Selic no próximo encontro, em julho.

Além disso, reconheceu uma melhora no cenário internacional, mas mantém cautela devido a incertezas, como o conflito no Oriente Médio e suas implicações no mercado de petróleo.

O colegiado enfatizou a importância de assegurar que os canais de política monetária permaneçam desobstruídos para garantir a eficácia das decisões futuras.

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