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Corinthians-Vai de Bet: Polícia liga ‘Careca do INNS’ e influencer Buzeira à rede de lavagem do PCC

Antônio Carlos Camilo Antunes, conhecido como “Careca do INSS”, é investigado por fraudes em aposentadorias e desvios no contrato do Corinthians com uma empresa de apostas. As apurações revelam um possível esquema de lavagem de dinheiro envolvendo influenciadores e empresas de fachada.

Investigação Conecta Fraudes do INSS e Contrato do Corinthians

O lobista Antônio Carlos Camilo Antunes, conhecido como “Careca do INSS”, é o principal operador em um esquema de fraudes envolvendo aposentados do INSS e desvios no contrato do Corinthians com a empresa de apostas Vai de Bet.

O nome de Antunes surgiu na Operação Sem Desconto, que investiga abatimentos indevidos em contracheques de aposentados. Segundo a Polícia Civil de São Paulo, ele pode ter atuado em outros “nichos”.

Duas empresas ligadas a Antunes, a ACCA Consultoria Empresarial Ltda e a Arpar Administração, foram mencionadas em um relatório do Coaf. Este relatório faz parte da apuração no caso Vai de Bet, que revela movimentações financeiras suspeitas.

A Wave Intermediações de Negócios, vinculada ao esquema, teve seu sigilo bancário quebrado e transacionou com 2.905 pessoas. A movimentação da Arpar incluiu o envio de R$ 1.058.500 à Wave, enquanto recebeu R$ 125 milhões durante o mesmo período.

A Polícia Civil considera essas empresas como fachadas para lavagem de dinheiro, dificultando investigações. O influenciador Bruno Alexssander Souza Silva, conhecido como “Buzeira”, também é mencionado na investigação por suas ligações com o tráfico e jogos de azar.

O vínculo de Buzeira com o Corinthians é destacado, inclusive por sua presença em eventos do clube. Os investigadores relataram um entrelaçamento de pessoas do clube com o crime organizado.

Entre os indiciados no inquérito estão o presidente afastado do Corinthians, Augusto Melo, e outros diretores. As defesas de Melo e do ex-diretor Yun Ki Lee negam qualquer envolvimento com crimes e argumentam que as investigações são infundadas.

Em seu comunicado, a defesa de Melo destaca a inexistência de provas concretas ligando-o a práticas ilícitas, e a defesa de Yun refuta as acusações, pedindo justiça.

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