Corpo de Juliana Marins passa por nova autópsia no Rio nesta quarta-feira
Nova autópsia de Juliana Marins visa esclarecer a data e horário da morte, além de investigar a resposta das autoridades indonésias após o acidente. A família busca respostas para os descasos que cercam o resgate da publicitária durante a trilha no Monte Rinjani.
Corpo de Juliana Marins, publicitária brasileira, será submetido a uma nova autópsia na manhã desta quarta-feira no Rio de Janeiro.
A informação foi confirmada pela Polícia Civil antes da chegada da urna funerária, na noite de terça-feira.
A perícia, que será acompanhada por um representante da família e um perito da Polícia Federal, foi solicitada pela família para esclarecer a data e horário da morte, além de eventuais falhas no socorro na Indonésia.
A Defensoria Pública da União (DPU) formalizou o pedido na Justiça Federal na segunda-feira (30), e a autorização foi concedida na terça-feira.
Segundo a defensora Taísa Bittencourt, a certidão de óbito emitida pela Embaixada do Brasil não forneceu informações definitivas sobre a fatalidade, o que motivou a nova autópsia.
A irmã de Juliana, Mariana Marins, mencionou as dúvidas sobre a negligência no resgate, levando a família a buscar esclarecimentos sobre o caso.
A autópsia na Indonésia, realizada em 26 de outubro, indicou que a morte foi causada por um trauma severo, com fraturas e hemorragia intensa, ocorrendo 20 minutos após a queda.
Chegada do corpo ao Brasil: A urna foi trazida por um avião da Força Aérea Brasileira, pousando no Rio por volta das 19h40. Mariana e o pai de Juliana, Manoel Marins, estavam presentes para a recepção.
Manoel expressou seu alívio com a chegada do corpo, afirmando que isso permitirá um encerramento digno para a tragédia.
Dúvidas sobre a autópsia na Indonésia: O médico legista identificou as lesões, mas ainda é incerto qual queda causou efetivamente a morte e o local exato do incidente, questões que a nova perícia pretende abordar.