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Corrida pelo governo do Rio ganha tração e indica disputa entre Paes e aliado de Castro

A possível renúncia de Eduardo Paes impulsiona a disputa pelo governo do Rio, com Rodrigo Bacellar se destacando como um forte adversário. O cenário eleitoral se complica com os movimentos de apoio e alianças estratégicas entre os principais candidatos.

Prefeito do Rio, Eduardo Paes (PSD), sinaliza renúncia ao cargo no próximo ano para concorrer ao governo do Estado. A corrida eleitoral pelo Palácio Guanabara já começa a ganhar tração, com um embate previsto entre Paes e o presidente da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj), Rodrigo Bacellar (União), apoiado pelo governador Cláudio Castro (PL).

Durante a campanha à reeleição, Paes havia prometido cumprir seu quarto mandato, mas, recentemente, indicou a possibilidade de renúncia. Ao lançar o Planejamento Estratégico 2025-2028, mencionou que seu vice, Eduardo Cavaliere (PSD), assumirá a prefeitura aos 30 anos, superando sua marca como o prefeito mais jovem da história do Rio.

Cavaliere, que tem experiência na administração pública, foi secretário da Casa Civil e teve uma trajetória próxima de Paes, ganhando a confiança do círculo mais íntimo do prefeito.

Paes, que conta com o apoio do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), enfrenta um vácuo de candidatos competitivos na oposição. A indefinição sobre a candidatura de Cláudio Castro para o Senado também é um fator que pode influenciar a corrida eleitoral.

Rodrigo Bacellar é considerado um forte adversário, e Castro já expressou apoio à sua candidatura. Bacellar, que se reuniu com o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), busca conquistar o apoio do ex-presidente. A relação com a família Bolsonaro, no entanto, passou por tensões após a exoneração do secretário estadual de Transportes, Washington Reis.

Flávio Bolsonaro declarou que a escolha de Bacellar como candidato foi precipitada e que a discussão deve ser retomada apenas no próximo ano.

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