Corte de gastos de Trump agora mira empresas de tecnologia, diz jornal
Governo Trump direciona esforços para reduzir custos em contratos de tecnologia, afetando grandes fornecedores. Com medidas rigorosas, a Administração de Serviços Gerais busca otimizar gastos e eliminar intermediários nos processos de aquisição.
Governo Trump inicia nova fase de cortes de gastos, focando em empresas de tecnologia que prestam serviços a agências federais, segundo o The Wall Street Journal.
A Administração de Serviços Gerais (GSA) enviou cartas a 10 fornecedores de tecnologia, como Dell e CDW, solicitando uma descrição detalhada de custos e margens de lucro, além de identificar áreas para cortes.
Essas empresas, conhecidas como revendedoras de valor agregado, combinam produtos e serviços de tecnologia para o governo dos EUA. A carta, assinada por Josh Gruenbaum, comissário da GSA, conduz a revisão dos contratos federais. As respostas são esperadas até 11 de junho.
A GSA destaca que o custo anual dos EUA com produtos e serviços de TI é de US$ 82 bilhões. Segundo a carta, processos de aquisição complexos têm elevado os preços, prejudicando o contribuinte.
Desde janeiro, o governo cancelou 11.297 contratos em 60 agências, economizando US$ 33 bilhões. Os cortes abrangem desde gestão de projetos a serviços de TI no Departamento de Educação.
Adicionalmente, a carta sugere a eliminação de intermediários, com Donald Trump assinando uma ordem executiva para que o governo compre produtos diretamente dos fabricantes.
A revisão de contratos impacta empresas, resultarando em demissões, como a da Booz Allen, que anunciou o corte de 2.500 empregos na última semana.