Cortes de Donald Trump no governo dos EUA levantam preocupações sobre a qualidade dos dados econômicos
Cortes no governo Trump levantam preocupações sobre a qualidade das estatísticas econômicas dos EUA. Economistas alertam que medidas drásticas podem comprometer a precisão dos dados que fundamentam decisões financeiras e políticas.
Cortes na administração Trump afetam a qualidade das estatísticas econômicas dos EUA, alertam economistas.
Os dados, fundamentais para o mercado de ações de US$ 105 trilhões, estão ameaçados por reduções severas na força de trabalho federal e no financiamento de pesquisas. Economistas se preocupam que o Doge (Departamento de Eficiência Governamental) prejudique a coleta e análise de informações econômicas.
Ricardo Reis, da London School of Economics, destacou que os cortes no financiamento federal têm um impacto devastador sobre as operações de pesquisa. Relatórios como o índice de preços ao consumidor e o PIB, essenciais para Wall Street, estão entre as possíveis vítimas.
O sistema de estatísticas dos EUA é descentralizado, envolvendo mais de uma dúzia de agências. Austan Goolsbee, do Fed de Chicago, enfatizou a importância desses dados e a necessidade de manter altos padrões de qualidade.
A proposta do Secretário de Comércio, Howard Lutnick, de medir o PIB excluindo gastos do governo gerou preocupação sobre possíveis influências políticas nos relatórios econômicos.
O FESAC (Comitê Consultivo de Estatísticas Econômicas Federais) foi encerrado, levantando preocupações sobre a qualidade dos dados, com mais de 90% dos economistas entrevistados expressando preocupação pela queda nas estatísticas.
Economistas alertam que a pressão para aposentadorias precoces pode fazer com que especialistas deixem o governo, resultando em custos mais altos para os contribuintes no futuro.
O NBER (National Bureau of Economic Research) enfrenta cortes de bilhões de dólares que podem resultar em reduções em suas atividades e na qualidade das decisões políticas.