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Cortes de Trump colocam em risco continuidade da Voz da América

Funcionários da Voz da América são afastados enquanto a agência enfrenta cortes de financiamento. Críticos alertam que o desmonte prejudica a liberdade de imprensa e fortalece narrativas adversárias dos EUA.

A Voz da América, emissora financiada pelo governo dos EUA, enfrenta um futuro incerto após o desmonte da USAGM pelo presidente Donald Trump em 14 de março de 2025.

Michael Abramowitz, diretor da VOA, anunciou que 1.300 funcionários foram colocados em licença remunerada, afirmando: “Estou profundamente entristecido que, pela 1ª vez em 83 anos, a Voz da América está sendo silenciada”.

Os funcionários, incluindo jornalistas e produtores, foram instruídos a não acessar as instalações e sistemas internos. Medidas semelhantes afetaram outras redes da USAGM, resultando na corte de financiamentos.

Defensores da emissora alegam que o desmonte favorece a influência de potências como China, Irã e Rússia.

A missão oficial da USAGM foi alterada pelo governo Trump, priorizando a promoção de suas políticas. O crítico de mídia Brent Bozell foi nomeado para liderar a USAGM, enquanto Kari Lake assume a VOA como conselheira.

Mike Balsamo, presidente do National Press Club, lamentou a situação, destacando que coloca em risco a liberdade de imprensa nos EUA.

Até mesmo congressistas republicanos expressaram preocupação com o desmantelamento das emissoras, afirmando que isso pode contrabalançar os princípios de liberdade fundamentais nos EUA.

Nos últimos 80 anos, a VOA tem sido um recurso essencial, alcançando 360 milhões de pessoas semanalmente em 48 idiomas, especialmente em localidades com regimes autoritários.

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