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Cortes de Trump na saúde já produzem efeitos dramáticos, diz prefeita de Paris

Cortes no financiamento global à saúde causam alarmantes consequências, especialmente no tratamento de doenças como a Aids. Prefeita de Paris alerta para a união de cidades na luta contra populismos que ameaçam políticas de saúde e bem-estar.

Interrupção de Financiamento à Saúde Global

A interrupção do financiamento a programas globais de saúde pelo presidente dos EUA, Donald Trump, já provoca efeitos dramáticos, afetando a vida de pessoas que dependem dessas verbas.

A prefeita de Paris, Anne Hidalgo, expressou sua preocupação sobre a situação durante um encontro da Partnership for Healthy Cities, onde 61 das 74 cidades participantes discutiram as consequências dos cortes. Ela destacou que se espera mais de 6 milhões de mortes pela Aids até 2029 devido a essas decisões.

Hidalgo também enfatizou a necessidade de união entre líderes municipais contra o populismo que ameaça as democracias. O Conselho de Iniciativas Urbanas da ONU, criado em 2021, deve ser o fórum para esse debate.

A prefeita detalhou iniciativas em Paris, como a criação de 500 "ruas-jardins", para melhorar a qualidade do ar e reduzir ondas de calor.

Sobre os cortes de Trump, Hidalgo declarou: "É uma decisão impactante para a segurança do mundo." Ela reforçou a importância de trabalhar com dados científicos para justificar políticas de saúde e seus impactos na economia.

Hidalgo ainda mencionou a insuficiência dos sistemas de monitoramento de qualidade do ar em Paris, e como os Jogos Olímpicos ajudaram a acelerar mudanças ecológicas na cidade.

A jornalista viajou a convite da PHC (Partnership for Healthy Cities).

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