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Cotado para Segurança Pública em SP enfrenta resistência de delegados

Entidades da Polícia Civil expressam descontentamento com a possível nomeação de Marcello Streifinger para a Segurança Pública de São Paulo, apontando um histórico de desvalorização da categoria. A troca de comando pode intensificar a crise entre delegados e a gestão estadual.

Parlamentares e entidades policiais de SP criticam a possível escolha de Marcello Streifinger, coronel da reserva, para suceder Guilherme Derrite na Segurança Pública.

Derrite pode deixar o cargo para a eleição de 2026, defendendo disputa ao Senado.

Os críticos afirmam que Streifinger, atual titular da Secretaria da Administração Penitenciária, manteria políticas que sucateiam a Polícia Civil. Eles alegam que a gestão de Derrite não atendeu às demandas da categoria, gerando tensões desde o início do mandato do governador Tarcísio de Freitas.

O deputado Delegado Palumbo destaca a deterioração das condições de trabalho, questionando a diferença de viaturas entre as forças. Além disso, houve descontentamento em relação à proposta de boletins de ocorrência que poderiam ser feitos por PMs, o que é atribuição exclusiva da Polícia Civil.

O delegado André Pereira expressa desconfiança sobre a troca e sugere que a crise entre as instituições persiste. O relator do projeto na Assembleia, Delegado Olim, sugere o delegado Osvaldo Nico Gonçalves como potencial sucessor de Derrite, mas o governo não cogita seu nome.

Streifinger, de 58 anos, com 34 na PM, enfrenta também críticas quanto à sua gestão na Secretaria da Administração Penitenciária. Recentemente, a Polícia Civil apurou possíveis abusos de autoridade relacionados a ele.

A Secretaria de Segurança Pública (SSP) defende que está trabalhando para valorizar as forças de segurança, com um aumento de 25,2% nos salários da Polícia Civil e a maior contratação de novos agentes em 14 anos.

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