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CPI do INSS começa nesta semana após derrota do governo

A CPMI do INSS se inicia com a apresentação de 586 requerimentos e a definição de uma nova estrutura de liderança, com a oposição agora controlando os trabalhos. A comissão investigará fraudes e irregularidades no instituto, com a possibilidade de convocar ministros e ex-presidentes do INSS.

Início da CPMI do INSS: A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPMI) do INSS inicia os trabalhos em 26 de agosto de 2025.

Primeiro dia de reunião: Foram apresentados 586 requerimentos. A escolha do vice-presidente também será feita durante o encontro. O relator, Alfredo Gaspar (União Brasil-AL), entregará o plano de trabalho em 28 de agosto.

Contexto político: Antes da instalação, o governo estava despreocupado, considerando encerrado o tema das fraudes no INSS. O presidente do colegiado inicialmente seria Omar Aziz (PSD-AM), aliado do governo. Contudo, a oposição conseguiu eleger Carlos Viana (Podemos-MG) como presidente, substituindo Omar. O relator inicial, Ricardo Ayres (Republicanos-TO), foi trocado por Alfredo Gaspar.

Implicações para o governo: Com a oposição no comando, terão controle sobre votação dos requerimentos e possíveis indiciamentos.

Requerimentos em pauta: Solicitações para convocar ministros, ex-presidentes do INSS e o irmão de Lula, Frei Chico, estão entre os pedidos. Há também pedidos de quebra de sigilos diversos.

Composição da Comissão: Formada por 16 senadores e 16 deputados, a maioria é de blocos historicamente governistas, como Democracia, Vanguarda e Aliança.

Investigações e Consequências: Em 23 de abril, a Polícia Federal lançou a operação Sem Desconto para investigar descontos indevidos em benefícios do INSS. O esquema resultou na demissão do ministro da Previdência, Carlos Lupi (PDT), que deixou o cargo em meio a Pressões sobre o discurso das fraudes.

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