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CPI pode atrapalhar devolução de descontos do INSS, diz ministro

Ministro da AGU alerta que CPMI pode atrasar ressarcimento a aposentados. Ele destaca a transparência do governo Lula nas investigações sobre fraudes no INSS.

Ministro da AGU, Jorge Messias, expressa preocupação com a instalação de uma CPMI para investigar fraudes no INSS. Ele acredita que isso poderia atrasar o ressarcimento aos aposentados e pensionistas.

Messias afirmou em entrevista no programa “Bom dia, Ministro” que o governo de Luiz Inácio Lula da Silva está sendo transparente sobre o caso. “Nós temos pressa para construir um modelo jurídico e devolver os recursos”, disse.

Até 19 de maio, 1,6 milhão de aposentados contestaram descontos em seus benefícios e solicitaram reembolso. Messias destacou a necessidade de verificar a regularidade desses descontos.

O ministro mencionou a criação de um “modelo jurídico” para facilitar o ressarcimento, sem entrar em detalhes sobre como funcionará. Ele garantiu que os valores bloqueados das instituições suspeitas ajudarão nesse processo.

“As entidades serão chamadas a pagar, evitando que a sociedade brasileira arque com essa conta”, afirmou.

Messias ressaltou a transparência do governo e que nunca houve tanta investigação em um governo como atualmente. Ele também denunciou que, entre 2019 e 2022, uma “engenharia criminosa” foi criada, especificamente no governo de Jair Bolsonaro, para implementar essas fraudes no INSS.

“É importante que as pessoas expliquem o ingresso dessas entidades no INSS durante esse período”, concluiu.

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