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Crediário ganha o mundo: parcelamento sem juros vira aposta bilionária de fintechs e bancos

O modelo de "compre agora, pague depois" cresce rapidamente em popularidade, atraindo o interesse de instituições financeiras e impulsionando o consumo. Com um mercado corporativo em franca expansão, o BNPL pode transformar a forma como empresas gerenciam suas contas a pagar.

Crediário digital ganha destaque global, com a modalidade buy now, pay later (BNPL) movimentando US$ 342 bilhões em 2024.

A popularização do BNPL, que começou com a compra de produtos, agora inclui também refeições, ingressos e procedimentos estéticos.

Apesar das críticas por fomentar o consumo impulsivo entre jovens de baixa renda, empresas como Klarna, Affirm e PayPal continuam a expandir o modelo, que oferece parcelamento em até quatro vezes sem juros.

Consumidores que usam BNPL gastam, em média, 20% a mais do que aqueles que pagam à vista, atraindo o comércio.

Potencial no mercado corporativo: empresas nos EUA acumulam US$ 4,9 trilhões em contas a pagar, e startups como Billie e Hokodo estão modernizando o crédito B2B.

Bancos e fintechs estão cada vez mais integrando o BNPL aos serviços financeiros. A Klarna é um exemplo de fintech que opera como banco desde 2017.

O PayPal processou US$ 33 bilhões em compras via BNPL em 2024, com um crescimento de 20% ao ano.

Para financiar a expansão, plataformas vendem carteiras de crédito com alta demanda de investidores, destacando a Elliott Advisors e a KKR.

Embora o risco de inadimplência tenha crescido, números apontam uma taxa de 2% entre 2019 e 2022, inferior ao crédito tradicional.

Analistas ainda questionam a resiliência do BNPL em tempos de recessão, mas o interesse continua forte tanto entre consumidores quanto investidores.

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