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Crédito consignado para CLT começa com limitações e sem participação de parte dos bancos. Entenda

Início tímido do novo crédito consignado para trabalhadores do setor privado enfrenta limitações na oferta e na competição, segundo especialistas. Apesar de R$ 340 milhões em empréstimos já liberados, grandes bancos continuam cautelosos na adesão.

Novo modelo de crédito consignado para trabalhadores do setor privado começou na semana passada, mas operacionalização ainda é incipiente.

Apenas alguns bancos disponibilizaram simulações na plataforma, limitando a competição. Técnicos do governo afirmam que a atuação dos grandes bancos está tímida, mas deve melhorar nos próximos dias.

Instituições financeiras estão testando funcionalidades e atualizações do sistema, que teve portarias obrigatórias publicadas na quinta-feira à noite, véspera do lançamento.

Segundo analistas do banco J.P. Morgan, o consignado privado deve ganhar tração após 25 de abril, quando os bancos poderão oferecer diretamente em seus aplicativos. As taxas variam entre 2,99% e 4,99%, mas muitas ofertas não corresponderam ao que foi solicitado.

Dados do Ministério do Trabalho mostram que o “Crédito do Trabalhador” liberou R$ 340,3 milhões em empréstimos entre sexta e terça, com 48.170 contratos firmados e valor médio de R$ 7.065,14.

  • Parcela média: R$ 333,88
  • Prazos: 21 meses
  • Carteira atual de consignado: R$ 40 bilhões

O novo modelo de consignado concentra na CTPS Digital ofertas de bancos. O empregado realiza o pedido e recebe em até 24 horas as opções mais vantajosas. Pode usar até 10% do FGTS como garantia ou 100% da multa rescisória, mas a concessão não exige garantias.

O trabalhador não pode comprometer mais de 35% de sua renda com as parcelas mensais.

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