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Crédito do Trabalhador atinge R$ 12 bilhões na Caixa, diz Vieira

Caixa Econômica Federal registra crescimento significativo na concessão do Crédito do Trabalhador e destaca seu papel no mercado financeiro. Apesar do aumento nas taxas de juros, o banco prevê alcançar R$ 100 bilhões em contratos até o final de 2025.

Caixa Econômica Federal já concedeu entre R$ 11 bilhões e R$ 12 bilhões pelo Crédito do Trabalhador, programa focado em trabalhadores da iniciativa privada.

Se o ritmo se mantiver, a instituição pode fechar 2025 com R$ 100 bilhões em contratos.
Carlos Vieira, presidente da Caixa, afirmou que a modalidade é uma oportunidade para bancos privados também, permitindo oferecer empréstimos a quem antes não tinha acesso.

O Crédito do Trabalhador é um tipo de crédito consignado, onde o desconto é na folha salarial e o FGTS pode ser usado como garantia, reduzindo riscos e taxas.

Apesar disso, a taxa média de juros no crédito consignado subiu para 3,94% ao mês em abril, após o lançamento da modalidade.
No primeiro trimestre, o programa gerou R$ 500 milhões em contratações, beneficiando empregados celetistas, incluindo domésticos e microempreendedores.

A Caixa oferece a menor taxa do mercado, com média de 2,5%, e afirmou realizar cerca de R$ 1 bilhão em crédito consignado por mês, repercutindo melhora após 4 anos.

No balanço do 1º trimestre de 2025, a Caixa reportou um lucro líquido recorrente de R$ 4,9 bilhões, alta de 71,5% em relação ao ano anterior.
O saldo da carteira de crédito foi de R$ 1,266 trilhão, crescimento de 10,7%.

O Minha Casa Minha Vida continua a ser um motor para a economia, com a Caixa mantendo 99% das operações do programa. O presidente destacou a importância disso para a geração de empregos e crescimento do setor imobiliário.

Apesar dos desafios impostos pela resolução 4.966 do CMN, que afetou a receita de crédito, a Caixa obteve resultados positivos, com ativos totais subindo para R$ 3,6 trilhões.

As Loterias Caixa arrecadaram R$ 5,5 bilhões no 1º trimestre, contribuindo com R$ 2,1 bilhões para programas sociais do governo.

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