HOME FEEDBACK

Crédito para ‘boa parcela’ de empresas depende do Congresso, diz secretário de Política Econômica

Setor produtivo aguarda regulamentação das medidas de socorro para acesso ao crédito subsidiado. A aprovação do projeto de lei complementar é crucial para viabilizar os fundos garantidores destinados a micro, pequenas e médias empresas.

Ampliação do crédito subsidiado dependerá do Congresso, diz o secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda, Guilherme Mello. Os aportes em fundos garantidores são essenciais para micro, pequenas e médias empresas.

O presidente da Câmara, Hugo Motta, e do Senado, Davi Alcolumbre, garantiram que o pacote será prioridade e analisado com responsabilidade.

A única medida em vigor, até o momento, é o drawback, que reembolsa tributos a exportadores. As demais ações assim como juros e prazos de empréstimos dependem de cerca de 20 atos normativos a serem divulgados na próxima semana.

A contrapartida para as linhas de crédito inclui a manutenção dos empregos, mas sem proibição de demissões. Mello menciona frustrações no setor produtivo devido a pendências que retardam as medidas de socorro.

Algumas medidas são imediatas, enquanto outras aguardam regulamentação. O PLP é crucial para garantir o acesso ao crédito, especialmente para micro e pequenas empresas.

O presidente Lula está em diálogo com as lideranças do Congresso. As medidas visam mitigar impactos econômicos e sociais do tarifaço.

Empréstimos terão taxas diferenciadas, com condições vantajosas para as empresas mais afetadas. As garantias de emprego serão regulamentadas, permitindo flexibilidade em demissões.

Os impactos do tarifaço sobre o PIB e a inflação são considerados pequenos, dado o tamanho da economia brasileira. A previsão de crescimento do PIB para este ano permanece em 2,5%, mas pode ser ajustada por fatores econômicos.

Leia mais em o-globo