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Crédito privado vive boom apesar do cenário macro delicado, diz CIO da JiveMauá

Especialistas ressaltam que, apesar dos desafios macroeconômicos, o crescimento do crédito privado no Brasil reflete um amadurecimento do mercado. Eles alertam, no entanto, para a necessidade de cautela e seletividade nas alocações.

O mercado de capitais brasileiro, especialmente o segmento de crédito privado, está descolado do cenário macroeconômico desafiador, segundo Samer Serhan, sócio e CIO de Crédito Privado da JiveMauá.

Durante evento da TAG Investimentos em São Paulo, Serhan destacou um “paradoxo” entre a economia e o mercado de capitais. Apesar da economia se comportar de maneira histórica, o mercado de crédito privado está dez anos à frente.

Em 2024, as emissões de crédito privado chegaram a quase R$ 800 bilhões, o maior volume da série histórica, mesmo com a Selic acima de 14%. O primeiro trimestre de 2025 surpreendeu com recordes de emissões, contrariando expectativas de arrefecimento.

Serhan observou que o movimento reflete o amadurecimento do mercado, mesmo em um cenário fiscal fragilizado. Ele ressaltou que a economia real está em bom momento, com resultados empresariais robustos.

No entanto, a cautela é essencial. Serhan mencionou que, apesar das dificuldades, a seletividade é crucial para manter retornos saudáveis, como apontou Francisca Brasileiro, diretora da TAG Investimentos.

Ela enfatizou que a seletividade no crédito é fundamental, uma vez que problemas com ativos de crédito geram mais repercussão do que em ações. O amadurecimento do mercado e a sofisticação das gestoras também levam a um novo padrão de exigência em investimentos.

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