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Cresce a retirada de FGTS para consórcio imobiliário, mas contratação exige cautela

Com a Selic alta, brasileiros buscam consórcios imobiliários utilizando o FGTS para adquirir a casa própria. Especialistas alertam para os cuidados necessários na escolha da administradora e na análise das condições do contrato.

Com a alta da Selic, muitos brasileiros buscam o uso do FGTS em consórcios imobiliários para conquistar a casa própria. Desde 2018, foram retirados R$ 1,12 bilhão para essa finalidade, com um montante de R$ 101,3 milhões apenas nos primeiros quatro meses de 2023.

Ao optar pelo consórcio, é importante ter cautela. Essa modalidade permite diferentes usos do FGTS, como aquisição, construção e amortização de imóveis. O consórcio funciona como uma poupança coletiva, onde valores são mensalmente contribuídos para contemplações de crédito.

A principal cobrança no consórcio é a taxa de administração. Um fundo de reserva pode ser adicionado, variando entre 10% a 25% do valor do bem. Apesar de ser uma opção mais barata que financiamentos, é visto como um investimento menos interessante por alguns especialistas. Carlos Honorato, professor de economia, alerta que o consórcio pode ser mais adequado para quem não tem disciplina financeira.

Cuidado ao escolher um consórcio: Verifique se a administradora é autorizada pelo Banco Central e avalie a capacidade de manter os pagamentos. Optar por empresas com boa reputação e ler atentamente o contrato são passos cruciais.

  • Prefira administradoras de consórcios com histórico positivo.
  • Desconfie de promessas de "contemplação garantida".
  • Analise taxas de administração e correção de parcelas.
  • Esteja atento a regras de saída do consórcio.

Financiamentos são recomendados para quem precisa do imóvel imediatamente, mas podem incluir taxas de juros elevadas. Já o consórcio é uma alternativa que requer planejamento e paciência, sem juros, mas com riscos de inadimplência e atrasos.

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