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“Crime não se combate com crime”, declara diretor da PF

Rodrigues destaca a importância de ações eficazes e éticas no combate ao crime organizado, enfatizando a rejeição à espetacularização. Aumentos nas estatísticas de violência policial são uma preocupação, exigindo estratégias que respeitem os direitos fundamentais.

Diretor-geral da PF, Andrei Rodrigues: combate ao crime organizado deve ser vigoroso, cooperativo e respeitar direitos fundamentais.

Rodrigues comentou em debate no 13º Fórum de Lisboa, junto com o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, que violência não deve ser combatida com mais violência.

Dados do Gaesp indicam que, em 2024, a polícia de Tarcísio matou 835 pessoas, aumento de 65% em relação ao ano anterior.

No evento, Rodrigues enfatizou a ausência de espetacularização nas ações da PF, dizendo: “Não tem mais Japonês da Federal, Hipster da Federal.”

Questionado sobre isso, Rodrigues ressaltou que evitar ações espalhafatosas protege os direitos fundamentais e as finanças públicas.

Ele explicou que ações mal executadas podem levar a indenizações que impactam o cidadão contribuinte.

O 13º Fórum de Lisboa, também conhecido como “Gilmarpalooza”, é organizado pelo ministro do STF Gilmar Mendes.

O tema deste ano é “O mundo em transformação – Direito, democracia e sustentabilidade na era inteligente”.

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