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Crimes atribuídos pela PF a Bolsonaro e Eduardo têm penas de até 12 anos de prisão

Ex-presidente e seu filho são acusados de pressionar o STF durante investigação por tentativa de golpe. A Polícia Federal destaca evidências de coação e articulação com autoridades norte-americanas para interferir em processos judiciais no Brasil.

A Polícia Federal (PF) indiciou o ex-presidente Jair Bolsonaro e seu filho, Eduardo Bolsonaro, por coação no curso do processo e abolição violenta do Estado Democrático de Direito.

As investigações revelaram que ambos pressionaram o Supremo Tribunal Federal (STF) durante o julgamento por tentativa de golpe de Estado. A pena pode chegar a 12 anos.

A PF destacou trocas de mensagens que mostram uma “ação consciente e voluntária” deles junto a autoridades norte-americanas. O objetivo era coagir autoridades brasileiras, principalmente ministros do STF.

Eduardo está atualmente nos EUA, articulando a ideia de que o ex-presidente é alvo de perseguição política. Donald Trump, por sua vez, aplicou um “tarifaço” contra produtos brasileiros como resposta ao processo em curso.

A polícia identificou que os indiciados atuaram para interferir no processo judicial contra Bolsonaro, visando subverter instituições democráticas, como o STF e o Congresso Nacional.

Mensagens entre pai e filho indicam tentativas de pressão sobre o Brasil para livrar Bolsonaro. Em uma troca, Eduardo lamentou a possibilidade de perda do apoio dos EUA, afirmando: “não teria mais amparo dos EUA”.

Ele defendeu a necessidade de uma estratégia para “ajudar o Brasil” e coagir o STF, enquanto classificou o indiciamento de “absolutamente delirante”.

O pastor Silas Malafaia também foi alvo de busca e apreensão pela PF, sendo mencionado como associado a Jair e Eduardo. A PF encontrou mensagens que indicam sua participação em coações à Justiça Brasileira.

Malafaia mencionou que Bolsonaro “voltou para o jogo” e alertou sobre retaliações contra ministros do STF.

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