Crise do INSS afeta tentativa de recuperação da popularidade de Lula, que busca ações para reverter novo desgaste
Crise no INSS obriga Lula a revisar estratégias de comunicação e aprovar novas medidas de impacto popular. O governo enfrenta riscos de desgaste político com a CPI, enquanto busca recuperar a aprovação antes das eleições de 2026.
Crise do INSS afeta estratégia de Lula para 2025
A crise do INSS e a possibilidade de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) mudaram os planos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O petista esperava 2025 como "o ano da colheita", mas enfrenta um revés na popularidade e na estratégia de comunicação.
As sondagens mostram que os desvios nas aposentadorias interromperam a recuperação de sua aprovação. A CPI pode atrasar o ressarcimento das vítimas e causar desgaste ao governo, convocando ministros a depor.
Para contornar a situação, o Planalto tenta posicionar aliados na CPI e acelerar ações para reconectar-se com a população. A nova comunicação, porém, ainda não surtiu efeito positivo, em meio a polêmicas, como a “taxação das blusinhas”.
A grande aposta é a aprovação da isenção no Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil, uma promessa de campanha vital para a classe média. Outras ações populares estão sendo lançadas, como:
- Gratuidade nas tarifas de energia elétrica para inscritos no Cadastro Único.
- Reformulação do vale-gás, com investimento de R$ 5 bilhões anuais a partir de 2026.
- Novos programas de crédito para melhorar moradias e apoiar entregadores de aplicativos.
- Convênios no SUS para reduzir filas em áreas como oncologia e cardiologia.
A Secom defende que os novos lançamentos são aprimoramentos de políticas atuais e que 2025 será o ano de colheita. No entanto, existem dificuldades e a necessidade de novos ajustes. O escândalo do INSS ressoa no sensível flanco ético de Lula, fazendo lembrar escândalos do passado.