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Crise envolve Forças Armadas: ao ‘adiar’ operações militares, Lula adia relações com EUA

Tensão aumenta nas relações Brasil-EUA com envio de navios de guerra à Venezuela. Governo brasileiro suspende operações militares conjuntas em meio a preocupações com ações americanas na região.

Movimentações dos EUA na América Latina têm gerado tensão, já que o governo Trump realiza operações militares incomuns na região.

Desde o envio de navios de guerra à costa da Venezuela até a presença de um avião da CIA no Sul do Brasil, as operações não seguem o padrão histórico de cooperação internacional como no Plano Colômbia.

Embora o governo brasileiro tente minimizar as preocupações, as ações de Trump estão se tornando cada vez mais ameaçadoras. A justificativa de combate ao crime organizado não convence e levanta suspeitas sobre intenções mais profundas.

A Defesa brasileira pediu o adiamento de operações conjuntas com os EUA e outros países da América do Sul, como Argentina e Uruguai, citando orçamento apertado e a necessidade de focar na COP 30 e na Operação Atlas na fronteira com a Venezuela.

Historicamente, mesmo diante de tensões, o Brasil manteve acordos de cooperação com os EUA. Contudo, a atual situação mostra um clima desfavorável para novas operações militares conjuntas.

Com milhares de militares brasileiros nos EUA, a relação, que dura 200 anos, está "adiada" até que se resolvam as crises atuais.

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