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Cristina Kirchner, ex-presidente da Argentina, pede suspensão da apreensão de bens ordenada pela Justiça

A ex-presidente Cristina Kirchner busca anular o confisco de 685 bilhões de pesos, argumentando que seu patrimônio é legítimo e que o cálculo é irregular. Sua defesa solicita a suspensão da execução patrimonial até que haja uma decisão final sobre o valor a ser pago.

Ex-presidente da Argentina, Cristina Kirchner, pediu à Justiça a suspensão do confisco de dinheiro exigido pela condenação por irregularidades na licitação de obras rodoviárias.

A ex-presidente alegou que seu patrimônio é legítimo e que o valor do confisco é irregular, afirmando: “Não tive nem tenho em meu patrimônio coisas que tenham servido para cometer o fato julgado”.

Kirchner e outras oito pessoas foram obrigadas pelo Tribunal Oral Federal (TOF) Nº 2 a pagar 685 bilhões de pesos (cerca de R$ 2,8 bilhões) até hoje, ou a Justiça poderia confiscar seus bens.

A defesa questiona o valor, que foi considerado provisório, e argumenta que a sentença original não permitiu debate prévio, afetando seus direitos.

O advogado de Kirchner solicitou a suspensão da execução até que haja uma sentença definitiva sobre o valor.

O TOF 2 definiu o valor com base em peritos contábeis e classificou as ações de Kirchner como “dano ao erário público” e “ato gravíssimo de corrupção”.

Cristina Kirchner está em prisão domiciliar desde 17 de junho, após a confirmação de sua condenação a seis anos de inabilitação perpétua para exercer cargos públicos.

*Com informações da EFE

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