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Críticas a Motta e Congresso superam 1,5 mi de menções nas redes

Pressão nas redes sociais cresce contra a Câmara e Hugo Motta após derrubada de aumento do IOF. Mobilização é impulsionada por hashtags que criticam a taxação e pedem justiça tributária.

Críticas ao Congresso e ao presidente da Câmara, Hugo Motta, aumentaram nas redes sociais esta semana, com tags como “Agora é a vez do povo” e “Congresso da mamata” ganhando destaque.

De acordo com a consultoria Bites, de 17 de junho até agora, foram mais de 1,5 milhão de publicações sobre o aumento do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras), que foi derrubado pelo Congresso em 25 de junho. As postagens somaram cerca de 9 milhões de interações nas plataformas.

O pico de menções foi na 5ª feira (3.jul), com 367,7 mil menções ao tema. As menções a Motta totalizaram 978 mil durante o período, com 193,8 mil apenas na 5ª feira.

Motta também é alvo de memes e vídeos produzidos com IA, onde ele é chamado de “Hugo Nem-se-importa”. A ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, defendeu o deputado, repudiando os ataques pessoais nas redes sociais.

As menções a Motta são as mais altas desde o início do ano, quando lidou com a pressão pela anistia dos envolvidos em atos de 8 de janeiro. Atualmente, o PT articula uma campanha para a “Taxação BBB: Bilionários, Bancos e Bets”, enfatizando justiça tributária.

O governador de Minas Gerais, Romeu Zema, e a UPB criticaram a iniciativa de Lula e Haddad, que enfrenta resistência no Congresso, onde um aumento do IOF foi recentemente derrubado. O projeto de reforma tributária será analisado no 2º semestre deste ano.

Motta afirmou que “quem alimenta o ‘nós contra eles’ acaba governando contra todos”.

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