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‘Crucificação’, ‘sentença pronta’; defesas dos denunciados da gerência do golpe negam acusações

Advogados dos denunciados tentam convencer o STF a rejeitar a denúncia da PGR durante julgamento. Enquanto isso, as acusações levantadas contra o núcleo de gerência do golpe ganham força a partir de decisões anteriores da Corte.

Julgamento no STF: Advogados dos seis denunciados do "núcleo de gerência" do plano de golpe têm 15 minutos cada para convencer a Primeira Turma do Supremo a rejeitar a denúncia da PGR. O julgamento ocorre nesta terça, 22.

Contexto desfavorável: No mês passado, a Turma aceitou a denúncia contra o ex-presidente Jair Bolsonaro e outros sete acusados. A decisão foi unânime.

Defesas tentam se diferenciar: Advogados tentam argumentar especificidades e exaltar os currículos dos acusados. A tendência é que a denúncia seja recebida.

Elementos de denúncia: A Primeira Turma analisa se há "justa causa da ação penal" para abrir um processo criminal. O julgamento do mérito ocorrerá após a instrução.

Acusações específicas:

  • Fernando de Sousa Oliveira: Exclusivamente mencionado por ter dirigido operações da PRF contra eleitores de Lula.
  • Filipe Martins: Acusado de elaborar um decreto golpista, mas sua defesa nega sua função.
  • Marcelo Costa Câmara: Acusado de monitorar o ministro Alexandre de Moraes, diz que o monitoramento tinha finalidade pacífica.
  • Marília Ferreira de Alencar: Direcionou operações da PRF; defesa afirma que suas ações foram para prevenir confrontos.
  • Mário Fernandes: Acusado de planejar execuções de autoridades; sua defesa nega animosidade contra o STF.
  • Silvinei Vasques: Usou a PRF para beneficiar Bolsonaro nas eleições; defesa nega direcionamento de operações.

Defesas contestam competência: Advogados questionam o foro do STF e a falta de individualização das acusações pela PGR.

Expectativa: A maioria dos analistas acredita que as acusações serão aceitas, iniciando o processo penal.

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