CSN (CSNA3) e CSN Mineração (CMIN3) superam expectativas e ações disparam após 4T
CSN reporta resultados acima das expectativas no 4T24, com Ebitda de R$ 3,3 bilhões impulsionado por siderurgia e mineração. Apesar do desempenho positivo, a empresa enfrenta fluxo de caixa negativo e aumento da alavancagem.
CSN (CSNA3) e CSN Mineração (CMIN3) divulgaram resultados do quarto trimestre de 2024.
Os papéis CSNA3 subiram 6,49%, a R$ 9,02, enquanto CMIN3 avançou 10,61%, a R$ 5,84.
O JPMorgan avaliou o desempenho como sólido, superando as expectativas, o que gerou uma reação positiva dos investidores.
A CSN reportou um Ebitda de R$ 3,3 bilhões, superando as expectativas do banco e do consenso em 8,8% e 14,9%, respectivamente.
O resultado foi impulsionado pelas unidades de negócios: Siderurgia, Mineração e Cimento.
A CSN Mineração teve um Ebitda de R$ 2,0 bilhões, também superando expectativas em 9,3% e 19,6%, com custos C1 surpreendendo em $20,4/t.
A CSN teve um consumo de caixa de R$ 1,2 bilhão, enquanto a mineradora apresentou um fluxo de caixa positivo de R$ 1,2 bi e retorno anualizado de 15,2%.
O JPMorgan reiterou recomendação neutra para CSN e preço-alvo de R$ 12, mantendo classificação de venda para CSN Mineração.
O Itaú BBA também viu o Ebitda de R$ 3,3 bilhões, 17% acima da estimativa, como impulsionado pela mineração, mas destacou:
- FCF negativo: R$ 1,7 bilhão;
- Aumento da dívida líquida: 3,5 vezes sobre o Ebitda.
O BBI atribui crescimento do Ebitda aos resultados positivos em todas as divisões, destacando:
- Minério de ferro: Preços mais elevados aumentaram o Ebitda em quase 80% no trimestre;
- Siderurgia: Margens atingiram dígitos duplos pela primeira vez desde o 1T23;
- Cimento: Aumento de 10% no Ebitda devido a custos controlados.
Contudo, houve queima de caixa, com alavancagem em 3,5x para a relação Dívida Líquida/Ebitda.
O BBI manteve recomendação neutra e preço-alvo de R$ 9.