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Cuba aposta em parques solares para reduzir crise energética e dependência do petróleo

Cuba investe em energia solar para enfrentar crise elétrica e reduzir dependência do petróleo, enquanto trabalha na construção de 55 parques fotovoltaicos até 2025. Moradores ainda enfrentam longos períodos de apagão, apesar das promessas de melhorias na rede elétrica.

Cuba está construindo 55 parques fotovoltaicos para diminuir a dependência do petróleo e lidar com a crise energética.

No parque "La Yuca", em Cienfuegos, trabalhadores montam 44.000 painéis solares com contêineres chineses e empilhadeiras.

O responsável pela obra afirmou que ela deve ser concluída antes de maio. O país enfrenta dificuldades na extração e importação de petróleo para suas antigas termoelétricas.

Segundo Vicente de la O Levy, ministro de Energia e Minas, "a fatura do petróleo é a maior de Cuba... mais do que alimentos e medicamentos".

Mais de 50% do combustível é usado para gerar eletricidade. Dos parques planejados para 2025, cinco estarão em Cienfuegos, uma província estratégica.

Residentes aguardavam que os parques acabassem com os apagões diários de mais de 16 horas, mas a energia gerada será direcionada para a rede nacional.

Belkys Villa, comerciante, e sua vizinha Juanita, relatam as dificuldades diárias de viver sem energia elétrica. A infraestrutura elétrica colapsou quatro vezes nos últimos seis meses.

O ministro defendeu os painéis solares como uma solução eficaz: “são feitos mais rápido e os investimentos são menos custosos”.

Cuba, enfrentando uma profunda crise econômica, conta com o apoio da China para esses investimentos, cujo custo médio de MW varia entre 800.000 e 1 milhão de dólares.

O governo pretende gerar 1.200 MW diários de energia limpa até o final do ano, enquanto o déficit atual é de 1.500 MW.

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