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Cúpula da Câmara critica discurso de Lula de ricos contra pobres e cita riscos a outras propostas

Congresso e governo trocam farpas em meio a impasses sobre propostas fiscais. A relação pode impactar votações cruciais do pacote eleitoral de Lula.

A cúpula da Câmara dos Deputados expressou descontentamento com o discurso do presidente Lula (PT) e do governo, que caracterizaram o Congresso como defensor dos ricos. O governo petista se posiciona como aliado dos mais pobres e pede pacificação, ressaltando que o pacote eleitoral de 2026 depende do Legislativo.

Lula planeja aumentar sua popularidade com um pacote que inclui:

  • isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5.000;
  • ampliação do auxílio-gás;
  • gratuidade da conta de luz para mais famílias;
  • fortalecimento do Susp (Sistema Único de Segurança Pública).

Esses projetos estão no Congresso, mas a tensão pode prejudicar sua votação. O relatório do Imposto de Renda foi adiado e enfrenta impasses sobre financiamento.

A Câmara e o Senado derrubaram um decreto que aumentou o IOF, e o governo considera recorrer ao Judiciário ou realizar cortes em investimentos. Em um ato, Lula defendeu a justiça social e criticou o Congresso.

Deputado Hugo Motta (Republicanos-PB) respondeu que a polarização política e social é problemática. Aliados de Motta sugerem evitar confrontos, especialmente em relação à CPMI dos desvios no INSS.

Diálogo foi destacado como essencial por líderes, enquanto o governo alega que não busca embates. O PT publicou um vídeo prometendo taxar super-ricos.

Aliados do governo sustentam que não há conflito intencional com o Congresso e que buscam mantê-lo como parceiro. O líder no Senado, Jaques Wagner, minimizou a tensão, afirmando que o governo deve explicar suas posições sem elevar o tom.

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