Custo de Belém recebe críticas de governos e ambientalistas e ameaça esvaziar COP30
COP30 enfrenta grande desafio logístico em Belém, com delegados criticando altos preços e falta de acomodações. A comunidade internacional alerta para o risco de exclusão e a urgência de soluções para garantir a participação de todos.
Presidência brasileira da COP30 enfrenta críticas em evento preparatório em Bonn
A COP30, que ocorrerá em Belém, passa por sérios desafios logísticos, incluindo falta de acomodação e preços abusivos em hotéis, gerando preocupação entre os delegados de mais de 190 países, ambientalistas e grupos diversos.
Os riscos identificados são:
- Não ser inclusiva: Apenas ricos poderiam participar.
- Esvaziamento: Urgência climática exige cooperação de todos.
- Logística deficiente: Comprometendo o multilateralismo e ações climáticas adequadas.
O secretário extraordinário para a COP30, Valter Correia, apresentou as questões logísticas em uma reunião que gerou desconforto e críticas de participantes. Observadores afirmaram que teve um impacto negativo para o Brasil.
A escolha de Belém como sede, em meio a críticas sobre capacidade hoteleira, é vista como uma decisão de forte simbolismo, mas também gera expectativa e pressão para que não haja falhas. Representantes de diversas nações expressaram preocupações sobre os custos das diárias, que variam de US$ 500 a US$ 2 mil, enquanto a proposta ideal seria de cerca de US$ 100.
Delegações africanas e da União Europeia manifestaram que a situação atual pode inviabilizar sua participação. A falta de clareza sobre a logística, especialmente os preços elevados, é um ponto de tensão. O governo brasileiro reconhece o problema e tenta garantir que as questões serão solucionadas rapidamente, mas o clima de incerteza persiste.
Para a comunidade climática internacional, a COP30 poderia ser um fracasso se os problemas de acomodação não forem resolvidos, conforme apelo feito em amplo debate em Bonn.