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Custo do crédito impede expansão do mercado imobiliário, aponta pesquisa do setor

Barreiras financeiras e alta taxa de juros dificultam o acesso ao crédito imobiliário. Setor busca alternativas junto a autoridades e considera mercado de capitais como uma solução viável.

Taxa de juros alta é a principal barreira para o setor imobiliário no Brasil, segundo Luiz França (Abrainc) e Fábio Araújo (Brain).

A percepção é que, apesar da escassez de recursos, o problema está na taxa de juros.

Uma pesquisa revelou que 55% dos incorporadores veem a taxa de juros como a maior barreira para lançamentos. Para 82%, taxas abaixo de 12% são essenciais.

Projeções indicam que a Selic chegará a 12% em dezembro de 2026, considerado um alívio, mas não a solução.

O custo do crédito pressiona o setor a buscar novas fontes de captação, já que a caderneta de poupança, tradicional fonte de recursos, tem diminuído.

As LCIs têm se tornado alternativas, mas elevam o custo final do financiamento.

O mercado de capitais é visto como importante para reduzir a dependência de bancos, aumentando a capacidade de captação.

54% das empresas consideram o mercado de capitais atrativo, mas 57% nunca o utilizaram. Atualmente, 15 empresas do setor são de capital aberto.

A securitização é uma forma de desintermediar financiamentos, permitindo taxas mais adequadas ao cliente.

As SCPs estão crescendo, especialmente para pequenas e médias empresas, atraindo investidores interessados em acompanhar obras.

A Abrainc está em diálogo com o Banco Central, propondo liberar parte do compulsório da caderneta de poupança para facilitar o crédito imobiliário.

O programa Minha Casa, Minha Vida é visto como uma grande oportunidade, especialmente a nova faixa 4, atraindo 60% das grandes empresas.

A meta de produzir 2 milhões de imóveis é considerada relevante para a inclusão social e redução do déficit habitacional.

A Caixa Econômica Federal permanece um grande atuador, oferecendo ferramentas essenciais para o setor, especialmente no programa habitacional.

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