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CVC espera impacto maior de falta de oferta de navios de cruzeiros no 2º semestre

CVC planeja contratar navios próprios para mitigar impacto da falta de oferta no segmento de cruzeiros. A companhia enfrenta desafios operacionais devido a cancelamentos de viagens e incertezas geopolíticas.

A CVC prevê um impacto significativo em suas operações no segundo semestre, devido à falta de oferta de navios de cruzeiros.

O presidente-executivo, Fabio Godinho, afirmou em conferência que a participação do segmento marítimo deve crescer ainda mais em comparação ao primeiro semestre.

“Nossa oferta está 30% menor devido à redução de inventário”, destacou Godinho, mencionando que a MSC e a Costa estão com menos navios disponíveis.

A empresa está considerando trazer navios próprios para evitar depender de terceiros, especialmente no mercado de minicruzeiros do Rio de Janeiro.

Além disso, Godinho mencionou impactos operationais devido ao cenário geopolítico internacional, incluindo a guerra de Israel e incertezas na política imigratória dos EUA, que resultaram em cancelamentos de viagens.

No entanto, o cenário aéreo para a CVC promete ser mais favorável na segunda metade do ano, após a recuperação judicial da Azul.

A companhia informou que seu prejuízo ajustado no segundo trimestre aumentou para R$ 16 milhões, embora o Ebitda ajustado tenha crescido 31,3%, chegando a R$ 92,3 milhões.

Em resposta, as ações da CVC caíram cerca de 15%, cotadas a R$ 1,98, enquanto o Ibovespa registrava uma perda de 0,5%.

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