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CVM diz ‘enxugar gelo’ no combate a investimentos não regulados como CFD e Forex

CVM alerta sobre aumento de plataformas de investimento não reguladas, como CFD e Forex, que têm ganhado popularidade entre os brasileiros. A diretora Marina Copola destaca a dificuldade da comissão em combater essas ofertas inócuas e propõe uma abordagem multidisciplinar para proteger os investidores.

CVM alerta sobre crescimento de produtos não regulados

A diretora da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), Marina Copola, destacou que a oferta de produtos não regulados, como Forex e CFDs, “explodiu” devido ao uso crescente da internet e redes sociais.

As plataformas de CFDs, que simulam moedas ou ações, se popularizam no Brasil com ajuda de influenciadores. A CVM, na semana passada, divulgou um vídeo alertando sobre esses riscos.

No 5º Congresso Brasileiro de Internet, Copola comentou sobre o perfil de investidores pós-pandemia, que buscam "gameficação" e resultaram em um aumento nas bets e na revigorada oferta de plataformas como Forex.

A CVM definiu CFDs como derivativos que especulam sobre variações de preços, mas não possuem regulamentação adequada no Brasil, tornando-os de alto risco. O Forex, por sua vez, é semelhante, mas foca em moedas estrangeiras, apresentando alta volatilidade.

Copola informou que as medidas de repressão, como a stop order, têm sido ineficazes, pois as plataformas simplesmente se reabrem. A única solução indicada é uma abordagem multidisciplinar e a união de forças com associações de classe para mitigar esses problemas.

Este conteúdo foi originalmente publicado no Valor PRO, serviço de informações em tempo real do Valor.

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