Da poltrona palaciana à cadeira gamer: relatos de Bolsonaro e sua prisão domiciliar
Bolsonaro enfrenta a vida em prisão domiciliar após deixar a presidência, cercado de inseguranças e arrependimentos. Em contraste com os luxos do passado, ele agora lida com a realidade de uma cadeira comum e desafios familiares, enquanto aguarda os desdobramentos de seu processo judicial.
Ex-presidente Jair Bolsonaro enfrenta uma nova realidade dois anos após deixar a presidência.
Agora, cumpre prisão domiciliar sob a ordem do ministro Alexandre de Moraes, em um ambiente simples, sem a opulência do Palácio do Planalto.
Em sua nova cadeira de videogame, Bolsonaro recebe visitas com a assistência de Michelle Bolsonaro, em um clima de tristeza e incerteza.
O ex-presidente, que usa tornozeleira eletrônica, se mostra inconformado e afirma não ter feito nada para merecer sua situação atual.
No entanto, envolveu-se em um plano para impedir a posse de Lula após perder a reeleição, o que culminou nos acontecimentos de 8 de janeiro.
Vários aliados, como o general Braga Netto, estão presos, e o medo de Bolsonaro aumenta com o julgamento se aproximando.
Ainda que tenha recusado uma casa melhor ofertada por correligionários, a solidão e a tristeza na nova vida são evidentes.
Além disso, a trajetória política de sua família e os efeitos da política econômica do seu filho, Eduardo, têm gerado descontentamento.
As perspectivas de sua influência política estão se reduzindo, enquanto seus familiares podem seguir carreiras políticas de destaque.
Bolsonaro, uma figura carismática, agora vive as consequências de suas escolhas, que resultaram na destruição de seu “castelo de cartas”.