Dados econômicos devem colocar à prova visão sobre impacto das tarifas

Aumento de tarifas de Trump pode não elevar inflação

Economistas acreditavam que as tarifas do presidente Donald Trump aumentariam a inflação, mas aumentos limitados até agora questionam essa suposição. Isso resultou em pressões sobre o Federal Reserve (Fed) para cortar taxas de juros.

Dados importantes, como o relatório de empregos e os preços ao consumidor, serão divulgados nas próximas semanas e são cruciais para o futuro da política monetária do Fed.

Impacto das tarifas ainda não se refletiu nos dados econômicos dos EUA, levando a divergências internas no Fed sobre a necessidade de cortes de juros. O presidente Trump criticou Jerome Powell, presidente do Fed, chamando-o de “idiota”.

Analistas esperam que a inflação comece a acelerar e Powell indicou que aumentos “significativos” poderão aparecer nos dados de junho, julho e agosto. No entanto, ele também reconheceu a possibilidade de um impacto menor do que o esperado.

O Bureau of Labor Statistics publicará dados sobre a inflação em 15 de julho. A expectativa atual é que a inflação mantenha-se moderada, com os investidores prevendo apenas 20% de chance de um corte de juros em julho, apostando mais em setembro.

O tráfego de contêineres da China para os EUA está aumentando, sugerindo que as empresas podem evitar repassar custos tarifários no curto prazo. Questionamentos sobre como as tarifas afetarão diferentes setores ainda permanecem.

Os economistas preveem um aumento na taxa de desemprego para 4,3% em junho, o mais alto desde 2021, e alertam sobre possíveis pressões sobre o consumo devido a preços mais altos.

O impacto real das tarifas e sua interação com o mercado de trabalho ainda são incertos, e o debate continua entre manter taxas elevadas ou reduzir em resposta a dados econômicos.